quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Exercícios na gravidez ajudam no desenvolvimento cerebral do bebê

Segundo pesquisa, 20 minutos de atividade cardiovascular moderada três vezes por semana já melhoram o desempenho do cérebro das crianças.


Grávidas que se exercitam podem gerar bebês com cérebros melhor desenvolvidos do que gestantes sedentárias. Foi o que descobriu um novo estudo da Universidade de Montreal, no Canadá, apresentado nesta semana no encontro anual da Sociedade para Neurociência dos Estados Unidos, em San Diego.
A pesquisa avaliou dezoito mulheres grávidas e, depois, analisou a atividade cerebral de seus bebês até eles completarem doze dias de vida. Parte das gestantes foi orientada a praticar atividade física a partir do segundo trimestre da gravidez. Elas faziam ao menos 20 minutos de exercícios cardiovasculares de intensidade moderada (pilates, caminhada, passeio de bicicleta ou natação, por exemplo) três vezes por semana. O restante das mulheres não se exercitou ou praticou pouca atividade (menos do que 12 minutos por semana) ao longo da gestação.
Segundo o estudo, quando as crianças tinham apenas dez dias de vida, já era possível observar que o cérebro daquelas cujas mães praticaram atividade física durante a gravidez era mais desenvolvido do que o dos bebês cujas mães não se exercitaram ao longo da gestação. Em testes que monitoraram a atividade cerebral das crianças, os filhos de mães fisicamente ativas foram capazes de reconhecer um novo som com menos esforço do que os outros, mostrando que o órgão deles era mais eficiente.
De acordo com Elise Labonete-LeMoyne, coordenadora do estudo, outras pesquisas já haviam relatado que a atividade física durante a gravidez promove uma série de benefícios à criança, mas essa é a primeira vez em que um trabalho mostra que os exercícios impactam especificamente o desenvolvimento cerebral do bebê. Segundo Elise, ela e sua equipe continuarão a acompanhar as crianças que participaram do estudo para saber se esse maior desenvolvimento cerebral tem efeitos a longo prazo.
FONTE: Revista Veja

domingo, 2 de junho de 2013

Pilates ajuda a reduzir o estresse do dia a dia

O estresse é o estado de alerta em que o organismo entra ao se deparar com algo que requeira mais esforço ou concentração. Por exemplo: quando somos questionados, entramos em estado de estresse para nos concentramos e responder.

O estresse, na dose certa, faz bem à saúde, pois mantém o cérebro estimulado e ativo.

Quando prolongado, pode causar malefícios e ser nocivo à saúde. Por exemplo: quando uma pessoa se preocupa com o peso sem motivos, ou por achar que não está evoluindo da maneira que gostaria; ou quando a mãe vive apenas para cuidar da criança, sem horário de descanso nem tempo para si mesmo; enfim, tudo isso estimula por tanto tempo o cérebro que causam um desequilíbrio químico, o que prejudica o funcionamento perfeito do organismo.

O estresse constante provoca um aumento acima do normal da produção do cortisol. Este hormônio é chamado hormônio do ESTRESSE. Ele deve ser produzido de forma dosada, para que estabeleça um funcionamento adequado do nosso organismo. Quando estes níveis estão desregulados, pode levar a um quadro de fadiga crônica.

O mecanismo funciona assim: no início do estresse, a adrenal aumenta a produção de cortisol, mas com a permanência do estímulo a própria glândula se dessensibiliza e a produção de cortisol desequilibra. O corpo percebe isso como se não pudesse mais descansar. Para ele, é como se não houvesse mais diferença entre dia e noite e o estado de alerta fosse constante. Com a persistência do quadro, surgem os problemas mais graves: insônia, depressão, obesidade, fibromialgia, fadiga crônica, aumento do risco de enfartes, AVC, trombose e uma considerável baixa de imunidade, etc…

E de que forma o Pilates ajudaria a equilibrar o stress?

Primeiramente, pela prática consciente e completa da respiração durante a execução de todos os exercícios. Segundo B.K.S. Iyengar, mestre indiano de Yoga, “controlar a respiração e observar seus ritmos aquieta a consciência. Ao controlar a respiração você está controlando a consciência, e, ao controlar a consciência, você dá ritmo a respiração”.

Já se comprovou que a respiração lenta e profunda reduz significativamente os níveis de cortisol no sangue ao longo do tempo. A hipersecreção contínua de cortisol, responsável pela reação de estresse generalizada, é a responsável pelos estados negativos como depressão, por exemplo, em contrapartida, baixos níveis de cortisol estão relacionados a sensação de bem-estar.

Por esse motivo, terminamos uma aula de Pilates sentindo o corpo trabalhado, energizado e com uma grande sensação de bem-estar.

Outro componente para a redução do stress é aprender a mover-se sem tensão, usando apenas os músculos necessários para a realização de um determinado movimento. O relaxamento consciente e seletivo proporciona maior economia de movimentos, facilita a fluidez, o controle e a precisão de movimentos.

A concentração garante a execução de movimentos conscientes e corretos. Ao concentrar-se em si mesmo, no próprio corpo, elimina-se a tendência de vaguear a mente por assuntos diversos que não nos ocupam aqui e agora.

A melhor notícia é que exercitar-se desta forma traz benefícios não apenas durante e logo após o término da aula de Pilates. Esse aprendizado de si mesmo é levado para todas as situações cotidianas nos ajudando a reconhecer os estados físicos e mentais e consequentemente nos proporcionando a oportunidade de agir de forma mais eficiente e consciente em todos os planos da vida.

Aquietar a mente, desenvolver equilibradamente o corpo reconhecendo o seu limite integra nosso ser e nos aproxima de nossa alma!

Fonte: Mais que Perfeita

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Exercícios de pilates aliviam dores na lombar, aponta pesquisa da Unesp



Estudo realizado em Rio Claro reuniu 20 voluntárias, entre 18 e 25 anos.
Fisioterapeuta indica exercícios para o fortalecimento da musculatura.

Uma pesquisa desenvolvida pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro (SP) aponta que exercícios de pilates podem aliviar dores na região lombar da coluna. O estudo chamou a atenção de especialistas e foi publicado  em uma revista australiana ligada à Associação de Pilates, o que mostra que as descobertas podem ajudar nos efeitos do tratamento da dor lombar.

Segundo o fisioterapeuta e orientador da pesquisa, Mauro Gonçalves, a explicação para esse desconforto está no desequilíbrio muscular. "São os músculos do abdômen, os abdominais, e os músculos das costas. Se eles não estão equilibrados, no sentido da sua força, vai existir dor lombar, mesmo em pé, sentado ou deitado", explicou Gonçalves.

A estudante Fernanda Cristina Milanezi sente dores ao realizar atividades de rotina, como lavar louça. "Tenho que flexionar o tronco para a frente, eu não aguento de dor nas costas. Para mim, é muito difícil continuar fazendo, em um longo período de tempo, lavar louça ou roupa, porque eu não aguento. Tenho que deitar para descansar a coluna", contou a estudante.

Fernanda foi uma das 20 voluntárias, com idades entre 18 e 25 anos, que a pesquisa reuniu. Durante seis meses, três vezes por semana, elas dedicavam uma hora por dia para realizar as atividades específicas no laboratório da Unesp.

"Os exercícios que a gente escolheu são exercícios iniciais e intermediários do método pilates, que visam a ativação e o recrutamento da musculatura abdominal baixa, que é uma musculatura importante para estabilidade da coluna e prevenir dores na lombar, e alguns exercícios para glúteos e coxas", disse a doutoranda em fisioterapia Nise Ribeiro Marques. (Veja exercicios no vídeo acima).

O resultado, ao final das avaliações, representa uma esperança para pessoas como a estudante Fernanda, que sonham em viver sem dor. "Pode continuar melhorando a minha postura, melhorar o fortalecimento dos meus músculos e, assim, ter uma vida com menos dor", declarou.

Pilates e o Salto Alto



O uso constante do salto alto pode desencadear dores nas costas, tornozelo, pernas e pés, além de acarretar em uma série de compensações e alterações de postura.

Para diminuir os impactos e reduzir as dores ocasionadas pelo salto alto, muitos especialistas aconselham a prática do Pilates, que trata-se de uma atividade que proporciona aumento da força, flexibilidade, alinhamento corporal, maior coordenação, melhor mobilidade das articulações e favorece a respiração.

São elementos que contribuem para um maior equilíbrio físico, e atuam diretamente no alongamento do corpo, prevenção de lesões, além de auxiliar no vigor e estabilidade.

Favorece o equilíbrio físico e mental, mas para que isso aconteça é necessário o entendimento dos desequilíbrios e a organização das atividades motoras para que se possa atingir o desenvolvimento do  corpo e da  mente.

O uso frequente do salto, pode contribuir para que os músculos do calcanhar possam ficar comprimidos e menos flexíveis e com a contração da panturrilha pode suscitar no encurtamento muscular.

Destacamos os principais benefícios do Pilates:
- Atenua dores nas costas, previne lesões através do fortalecimento integral da musculatura;
- Trabalha o alinhamento corporal e o fortalecimento da musculatura abdominal;
- Favorece a capacidade cardiorrespiratória, desenvolve a energia física através da tonificação, alongamento e definição muscular;

O Pilates trabalha na articulação, mobilidade e alongamento favorecendo na prevenção e tratamento dos músculos das pernas e pés.

FONTE: www.blogstudiopilates.com.br/

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Mastigar devagar ajuda na perda de peso


Na busca quase eterna por boa forma e qualidade de vida, a alimentação adequada é fundamental. Mas, além de se preocupar com a ingestão de alimentos saudáveis e nutritivos, uma das primeiras dicas para quem quer perder peso é mastigar devagar. Isso faz com que se coma menos, já que a sensação de saciedade chegará antes de se comer mais do que o necessário. Isso porque o organismo leva de 15 a 20 minutos para avisar o cérebro de que está saciado.
—  A mastigação lenta proporciona uma comunicação efetiva entre estômago e cérebro, fazendo com que haja maior liberação de hormônios de saciedade e também aumente a percepção de quando se está realmente satisfeito. Com isso, há uma menor ingestão de alimentos e, consequentemente, o controle do peso — explica a nutricionista Bruna Chagas Petrungaro.
No caso de alimentos sólidos _ especialmente as carnes bovinas _, o ideal é mastigar pelo menos 30 vezes antes de engolir. Ao mastigar devagar, os alimentos se mantêm por mais tempo em contato com as papilas gustativas presentes na língua. Como é por meio delas que se sente o sabor, quanto mais mastigações, maior será a apreciação do alimento e o estímulo das papilas. Logo, maior será a percepção da saciedade.
O processo de digestão inicia-se pela boca. Com uma mastigação correta, a produção de saliva é mais eficiente, o que ajuda a formar um bolo alimentar mais macio e fácil de ser deglutido, evitando vários problemas e desconfortos gástricos.
— Além disso, a mastigação mantém a força dos músculos do rosto, modela a forma do osso e a posição dos dentes, além de ser a primeira fase da digestão — complementa a fonoaudióloga Paula Pinheiro.
Para melhorar a digestão
:: Descanse os talheres no prato a cada mastigação.
:: Coloque pouca comida no garfo.
:: Escolha um local calmo e tranquilo para fazer suas refeições.
:: Evite realizar outras atividades durante a refeição (como ver TV, ler jornal ou acessar a internet)
:: Inicie a refeição com um prato ou porção generosa de salada. Enquanto mastiga lentamente as verduras e legumes, você ganha tempo para que a mensagem de saciedade chegue ao cérebro e se reduz a chance de repetir, por gula, o prato quente _ e mais calórico.
:: Limite a ingestão de líquidos como acompanhamento da refeição a um copo de 200ml. Dê preferência à água sem gás ou sucos naturais. Além de atrapalhar a digestão, o excesso de bebida pode aumentar o volume do estômago, fazendo com que a pessoa consuma uma maior quantidade de alimentos.
FONTE: www.zerohora.clicrbs.com.br

terça-feira, 19 de março de 2013

GESTANTES & FITNESS: Pilates alivia desconfortos da gravidez



Muitas mulheres acreditam que o Pilates é um dos melhores exercícios para se fazer antes e depois do parto. Elas estão corretas. Uma das principais razões que torna o Pilates tão bom para as gestantes deve-se ao fato de ser uma atividade física de baixo impacto e ótima para auxiliar no fortalecimento dos músculos. Com o abdômen, as costas e o assoalho pélvico tonificados, a musculatura tende a suportar melhor a gravidez e o parto. O método é ideal para quem deseja o parto normal, já que trabalha força e a respiração.
Com as modificações sofridas pelo corpo da mulher a maioria reclama de desconfortos, acaba adquirindo má postura e, consequentemente dores – a lombar, por exemplo, é um dos principais alvos de queixas. Esses sintomas podem ser amenizados com a prática de exercícios que proporcionam melhor condicionamento físico, alongamento, fortalecimento dos músculos, relaxamento e o bem-estar.
Segundo o fisioterapeuta Michel Salgado, sócio-diretor da Metacorpus Studio Pilates, – rede presente em 20 estados, com 17 estúdios próprios e outros 600 credenciados – a capacidade de adaptação dos exercícios também é um fator importante que torna o Pilates a atividade física predileta das grávidas.
“Desde que não haja contraindicação médica, as grávidas podem iniciar a atividade física logo depois do terceiro mês de gestação e manter a prática até o final do sétimo. O Pilates não oferece pressão sobre as articulações ou costas. As costas serão fortificadas, assim como a musculatura ao redor da região pélvica. Além disso, o Pilates tem poder de relaxar, alongar e os exercícios leves podem ser feitos para energizar o corpo e fazer com ela se sinta melhor física e mentalmente”, destaca Michel Salgado.
MUDANÇA DOS EXERCÍCIOS
A maioria dos movimentos pode ser modificada de acordo com cada fase da gravidez para permitir exercícios mais suaves ou focados em determinada área do corpo, já que o treino na Metacorpus, por exemplo, conta com instrutor que oferece atenção durante a prática do método. O Pilates também auxilia as novas mamães a recuperarem a boa forma física.
Com o avançar da gravidez (terceiro trimestre), a mulher tende a se sentir pesada e ter constante sensação de desconforto. O peso adicional do bebê pode modificar a noção de equilíbrio, causar inchaços e até varizes. O Pilates entra na vida da grávida como forma de alongar, melhorar da postura e a circulação sanguínea.
“Se de maneira global há melhora no tônus muscular e na circulação, existe a possibilidade de maior oferta de oxigênio para o útero o que torna o parto menos sofrido para o bebê. E, claro, as técnicas de respiração utilizadas no Pilates podem ajudar com o controle da respiração durante o parto”, destaca o fisioterapeuta.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Dor na coluna em cirurgiões dentistas




A coluna vertebral é constituída de 33 vértebras formando o eixo ósseo do corpo e está condicionada a oferecer resistência de um pilar de sustentação, mas também a flexibilidade necessária à movimentação do tronco (RIO, LOZANO, GARRO, 2004; DANGELO, FATTINI, 2007; SERRANO, 2009).
    Uma das maiores causas de afastamento prolongado do trabalho e de sofrimento humano são os transtornos da coluna vertebral. As cervicalgias e lombalgias apresentam uma incidência impressionantemente alta no trabalhador, muitas vezes precipitada pelas condições de trabalho que decorrem da utilização biomecânica incorreta da "máquina humana". Aproximadamente 60% das dores na coluna vertebral são causadas por dores musculares, em geral por retrações dos músculos devido à má postura, esforço físico, movimentos repetitivos de maneira errada e predisposição genética (MAEHLER, 2003).
    Os profissionais odontólogos estão entre os primeiros em afastamento do trabalho por incapacidade temporária ou permanente, com sintomas de dor e desconforto em diferentes regiões do segmento superior do corpo, sendo mais acometida a região do pescoço, ombro e coluna lombar A maioria dos quadros descritos pode ser enquadrada entre os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (SANTOS FILHO, BARRETO, 2001).
    Atualmente, as questões de saúde e organização relacionadas ao trabalho têm sido muito investigadas devido aos problemas verificados entre as diversas categorias de trabalhadores. Dentre as mais variadas atividades laborais, a odontologia se destaca por ser uma atividade voltada para a saúde, mas que exige muita precisão e concentração, o que impõe ao seu praticante uma série de fatores predisponentes a alterações sócio-psico-fisiológicas e organizacionais de seu trabalho (LOGES, AMARAL, 2005).
    A odontologia tem sido considerada uma profissão "estressante", colocando os profissionais odontólogos entre os primeiros lugares em afastamentos do trabalho por incapacidade temporária ou permanente, respondendo por cerca de 30% das causas de abandono prematuro da profissão (SANTOS FILHO, BARRETO, 2001).
    Tais profissionais experimentam comumente dor musculoesquelética durante o curso de suas carreiras. Enquanto a dor lombar ocasional ou dor de pescoço não é uma causa para alarme, se ocorrer dor regularmente ou desconforto e este é ignorado, o dano fisiológico cumulativo pode conduzir a um dano ou uma inaptidão profissional (VALACHI, VALACHI, 2003).
    Estudos sistemáticos sobre os distúrbios musculoesqueléticos em cirurgiões-dentistas vêm sendo realizados desde a década de 50, e são responsáveis pelas primeiras propostas de modificações no processo de trabalho dos dentistas, inclusive a mudança do trabalho da posição ortostática para a posição sentada (SANTOS FILHO, BARRETO, 2001).
    No trabalho sentado a maior parte dos músculos posturais estão relaxados. Do ponto de vista da atividade muscular, pode-se considerar a posição sentada como de baixo risco para algias da coluna, entretanto, as estruturas articulares, tornam-se expostas a maiores riscos de lesão. As cargas na coluna são sempre maiores na posição sentada do que na postura em pé, devido aos elementos posteriores da coluna vertebral que formam uma carga ativa quando em pé. No entanto, na posição sentada não há participação destes elementos de força anti-gravitacional, permitindo assim que os discos intervertebrais recebam uma carga maior, elevando o risco de lesões (BRITO, 2003).
    Na postura sentada, a parte inferior da coluna, a lordose lombar, é reduzida, sofrendo uma diminuição ou eliminação de sua curvatura fisiológica, tornando-se reta ou mesmo invertendo-se. Assim, diminui-se o espaço existente na parte da frente das vértebras e aumenta-se o de trás, forçando o núcleo pulposo, que estava no centro do disco, para trás (MAEHLER, 2003).
    Vários procedimentos odontológicos exigem para o dentista assumir e manter posições que podem ter desvantagens potenciais para seu sistema musculoesquelético. O trabalho com pacientes é executado freqüentemente com os braços elevados e sem apoio e com a coluna cervical flexionada e rodada. Estudos prévios informaram uma prevalência alta de sintomas no pescoço e na região do ombro como também da região lombar de dentistas que trabalham em prática clínica (MOEN, BJORVATN, 1996).
    A dor cervical localizada, conhecida como cervicalgia, é um problema de saúde extremamente comum na população geral (HOVING, 2002; CÔTÉ, 2004; CHIU, LAM, HEDLEY, 2005; ESTEBAN, 2006).
    Como doenças da coluna cervical estão ficando prevalecente na sociedade, estimativas indicam que 67% de indivíduos sofrerão dor cervical em alguma fase da vida (FALLA, JULL, HODGES, 2004).
    Nos Estados Unidos 50% a 70% da população irão sofrer cervicalgia pelo menos uma vez na vida, tanto quanto um terço é afetado a cada ano (HURWITZ, 2002).
    A dor na coluna cervical apresenta menor freqüência e incapacidade de trabalho que a dor lombar e com um número menor de consultas (SEPÚLVEDA, 2004).
    A faixa etária de maior incidência situa-se entre 45 e 65 anos, sendo mais freqüente no sexo feminino (FONSECA, DUARTE, ROSÁRIO, 2001; HOVING, 2002).

    A cervicalgia pode apresentar um quadro clínico de começo brusco ou de instauração lenta e evolutiva que se inicia no pescoço e logo se irradia para o ombro e extremidade superior, que se exacerba com os movimentos e se incrementa com o decúbito e o repouso noturno, acompanhando-se de parestesia (SEPÚLVEDA, 2004).
    Dentre as diversas Síndromes Dolorosas destacam-se as algias vertebrais, que acometem milhões de pessoas, sendo um dos principais incômodos da população, em que as lombalgias são observadas em 70% dos brasileiros, podendo relacionar-se com a má postura ou hérnias discais (TOSATO, 2006).
    Na consulta ortopédica as dores da coluna estão entre as queixas mais freqüentes dos pacientes, bem como representam causas comuns de afastamento do trabalho (FERNANDES, 2007).
    Dentre as doenças crônicas, estudos afirmam que 70 a 85% de todas as pessoas sofrerão de dor lombar em algum momento de suas vidas (CUNILL, 1993; GÓMEZ, 2001; LLERENA, NOVO, MARTÍNEZ, 2001; BIYANI, ANDERSSSON, 2004; SILVA, FASSA, VALLE, 2004; GONZÁLEZ-HIDALGO, 2006; ROBAINA, 2006).
    A lombalgia é a causa primária de inaptidão em indivíduos com idade inferior a 50 anos (GÓMEZ, 2001; LLERENA, NOVO, MARTÍNEZ, 2001; BIYANI, ANDERSSSON, 2004).
    Segundo a Associação Internacional para Estudo de Dor a lombalgia é uma intolerância para a atividade e inabilidade para trabalhar (GÓMEZ, 2001).
    Esta morbidade atinge principalmente a população com idade economicamente ativa (SILVA, FASSA, VALLE, 2004).
    A lombalgia pode apresentar fatores de risco que é fundamental identificar. Os fatores mecânicos como posturas estáticas adotadas no trabalho, vibração, tarefas repetitivas e condução prolongada são considerados como fatores de risco. Há também fatores pessoais a serem considerados, como a idade, o sexo, obesidade, IMC elevado e hábitos tabágicos (PONTE, 2005; OLIVEIRA, ZABKA, FLORES, 2008).
    O trabalho físico pesado, levantamentos, posturas estáticas, flexões e torções, vibração, ambientes desagradáveis e tarefas repetitivas, são fatores que estão também associados com aumento do risco de dor lombar (GÓMEZ, 2001).
    A lombalgia tem como causas algumas condições como: congênitas, degenerativas, inflamatórias, infecciosas, tumorais e mecânico-posturais (ANDRADE, 2005; SERRANO, 2010).
    Na lombalgia a dor não apresenta irradiação importante, a intensidade da dor é variável, desde uma sensação de desconforto até uma dor lacinante, quase sempre há transtorno funcional, impedindo o paciente de recostar, trabalhar ou deitar. Em alguns casos há bloqueio funcional, ficando o paciente em uma posição rígida, sem condições de exercer qualquer atividade. É comum a presença de rigidez matinal que melhora com a movimentação. Mudanças de posição, o ato de sentar, deambulação, tosse, espirros e pequenos esforços provocam dor. Observa-se limitação da mobilidade da coluna, dor a palpação da região lombar, podendo haver uma área extremamente sensível (PORTO, 2000).
    O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência de algias na coluna vertebral em cirurgiões dentistas, decorrentes da prática da atividade clínica profissional, bem como verificar qual a prevalência de algia, definir qual o segmento mais acometido e estabelecer critérios relacionados à postura e presença da dor.

Materiais e métodos

    Foram sujeitos da pesquisa 47 cirurgiões-dentistas, portadores ou não de algias vertebrais, independente da doença, sexo ou idade. Todos pacientes assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido.
    Foram analisadas como exposições as variáveis demográficas (sexo, idade, cor da pele e situação conjugal), comportamentais (tabagismo, carga horária de trabalho, procura de auxílio médico e resultado com terapias), ergonômicas (trabalho sentado, trabalho em pé, trabalho com esforço físico, trabalho com vibração, trabalho de repetitividade, trabalho em posição viciosa, trabalho em posição estática de rotação de tronco, trabalho em posição estática de flexão anterior de tronco, trabalho em posição estática de rotação de cervical, trabalho em posição estática de flexão cervical, trabalho em posição estática de extensão cervical e se conhece sobre ergonomia), álgicas (dor na coluna cervical, dor na coluna torácica e dor na coluna lombar) e nutricional (peso, estatura e índice de massa corporal – IMC).
    As variáveis ergonômicas foram caracterizadas pela percepção do entrevistado identificando entre as opções (nunca, raramente, geralmente, sempre) qual delas caracterizava melhor a freqüência de exposição. Entre as variáveis aferidas estão esforço físico, vibração e repetitividade, bem como posição viciosa e variáveis álgicas (dor na coluna cervical, na coluna torácica e na lombar).
    A variável tabagismo foi coletada nas categorias de nunca fumou, ex-fumante ou fumante atual. O IMC dos indivíduos foi medido pelo peso (Kg) referido, dividido pela altura (cm) referida elevada ao quadrado.
    Os resultados foram obtidos através de análise estatística simples utilizando porcentagem, e descritos de forma dissertativa.

Resultados

    Foram estudados 47 indivíduos, com idade entre 23 e 71 anos, sendo que 51% eram do sexo masculino e 94% era da cor branca. A situação conjugal aponta que 70% era casado ou vivia com companheiro.
    Na análise bruta 43% encontrava-se em idade economicamente ativa, entre 30 e 39 anos, e que 81% trabalham oito horas diárias ou mais. Entre todos os participantes 28% procuraram por auxilio médico, e 53% apresentaram resultados com terapias, bem como 96% dos participantes nunca fumaram
    Para definir as prevalências das variáveis ergonômicas, as freqüências obtidas nas categorias "geralmente" e "sempre" foram reunidas em um único grupo. Em relação à posição observou-se que 100% trabalhavam sentado e que 94% dos indivíduos consideravam que trabalhavam em posição viciosa. Foi apontado que 94% trabalhavam com movimentos repetitivos; 25% realizava trabalho com esforço e 23% estavam expostos a vibração, geralmente ou sempre.
    Sobre a postura de trabalho 75% trabalhava com rotação de tronco e 85% com inclinação do tronco. Na coluna cervical 83% trabalhava com rotação cervical; 75% com flexão cervical e 53% com extensão cervical.
    Sobre ergonomia 96% dos participantes afirmavam que conhecia, geralmente ou sempre.
    No tocante algias vertebrais o presente estudo apresenta prevalência de 60% para lombalgia seguida de 42% de cervicalgia. Em relação às algias vertebrais relacionadas com a postura de trabalho constatou-se que prevalece na posição sentada, sendo prevalente a lombalgia com 55,3%, seguida de cervicalgia com 40,4%.
    Em relação ao peso dos participantes, 26% apresentaram entre 50-59 kg e 26% com 80 kg ou mais. A estatura prevaleceu 32% entre 1,60-1,69m, e 4% apresentava IMC correspondente a obesidade (igual ou superior a 30 kg/m2).

Discussão

    De acordo com os dados coletados, a idade apresentou-se maior na faixa etária considerada produtiva, até 50 anos (85%), com a prevalência de 51% do sexo masculino, diferindo de outros estudos como Santos Filho, Barreto (2001) e Maehler (2003) que aponta prevalência de 58% e 66% dos entrevistados para o sexo feminino.
    A situação conjugal nos apresentou que 70% eram casados ou viviam com companheiros, se aproximando dos resultados encontrado por Santos Filho, Barreto (2001), Loges, Amaral (2005) e Ponte (2005), em que os entrevistados casados apresentava entre 54% a 72% de prevalência.
    Observou-se que 96% dos participantes nunca fumaram, se aproximando dos dados obtidos por Santos Filho, Barreto (2001) e Loges, Amaral (2005), apresentando que 84% e 90% dos entrevistados não eram tabagistas. A interferência do tabagismo não alterou os quadros de algias, não relacionando-se com os trabalhos de Ponte (2005) e Oliveira, Zabka, Flores (2008) em que apresenta hábitos tabágicos como fator de risco para a lombalgia.
    Em relação à carga horária de trabalho 81% trabalham oito horas diárias ou mais. sendo prevalente também no estudo realizado por Maehler (2003), apontando que 71% dos entrevistados trabalham oito horas diárias ou mais. Como afirma Graça, Araújo, Silva (2006) não é aconselhável que o cirurgião dentista permaneça na mesma posição por um longo período, sugerindo-se a mudança de postura a cada duas horas, aliviando a circulação e evitando a fadiga muscular.
    Entre todos os participantes 28% procuraram por auxilio médico, e 53% apresentaram resultados com terapias, diferindo dos dados obtido por Maehler (2003), em que 55% procuraram auxilio médico, podendo ser justificado em nosso estudo que 53% dos participantes obtiveram resultados de alivio com terapias, não procurando por auxílio médico.
    É necessário que os profissionais de odontologia se conscientizem quanto ao cuidado de seu maior patrimônio: seu próprio corpo. Pausas para descanso entre os atendimentos, adoção de métodos preventivos, como, exercícios regulares, massagens, cuidados com a postura, são algumas alternativas que podem ser adotadas a fim de prevenir e/ou minimizar os possíveis problemas musculoesqueléticos, advindos da profissão, considerada uma das mais estressantes na área da saúde.
    Quanto à postura todos os indivíduos afirmaram que geralmente ou sempre se utilizam da postura sentada, 94% com movimentos repetitivos e 26% trabalham com esforço físico, apresentando diferença significativa com outro estudo apresentado4 em que 80% dos entrevistados afirmaram trabalho com esforço físico.
    Pelo estudo realizado, fatores como o maior acometimento de lombalgias, podem ser indicativos de uma necessidade de melhor adaptação dos equipamentos às necessidades antropométricas, bem como a qualidade e especificidade de cada equipamento, de acordo com o tipo de atividade desenvolvida e as necessidades de cada gênero.
    Entre todos os indivíduos participantes do presente estudo, 94% consideravam que trabalhavam com uma posição viciosa, sendo que a maioria adotava a posição de inclinação anterior de tronco e rotação de tronco associado com rotação cervical e flexão cervical, variando com 53% que afirmaram que geralmente ou sempre adotam a posição de extensão cervical, acompanhando a tendência encontrada no estudo de Maehler (2003) que aponta a mesma posição como sendo a prevalência.
    No tocante algias vertebrais o presente estudo apresenta prevalência de 60% para lombalgia seguida de 42% de cervicalgia, se aproximando dos valores encontrados nos estudos apresentados por Moen, Bjorvatn (1996), Santos Filho, Barreto (2001) e Loges, Amaral (2005) e diferindo dos dados apresentados por Maheler (2003), em que relata a prevalência de 24% de cervicalgia e 17% de lombalgia, tendo como alvo os acadêmicos de odontologia, enquanto os demais autores utilizaram-se de profissionais atuantes.
    Diante da complexidade de se avaliar as algias, faz-se necessário uma maior quantidade de estudos para que se possa verificar resultados mais fidedignos, bem como as características dos quadros álgicos, a influência de outros fatores que não físicos na intensidade e prevalência da dor, e o melhor posicionamento que se adapte as necessidades do profissional.
    A obesidade pode causar alterações no equilíbrio biomecânico do corpo propiciando assim o risco de dor lombar (Oliveira, Zabka, Flores, 2008), o que não apresenta relação com o presente estudo, em que 4% apresentava-se com o IMC elevado, correspondente a obesidade

Conclusão

    O presente estudo apresenta prevalência de 60% para lombalgia seguida de 42% de cervicalgia, sendo o segmento vertebral mais acometido representado pela coluna lombar, seguido com a coluna cervical.
    A atividade do cirurgião dentista possui uma variedade de aspectos e funções, não podendo se abranger somente neste estudo. Este se deteve a investigar a profissão como um todo. Porém, sabe-se que a odontologia é feita de várias especialidades distintas entre si, e com atividades laborais e físicas muito específicas. Essas, futuramente devem ser investigadas de forma separada, para que se possa ter uma intervenção ergonômica focalizada nas necessidades de cada especialidade. Sendo assim, trabalhos mais aprofundados em relação à postura de trabalho associada às especialidades, na organização de trabalho e sobre os equipamentos utilizados nas atividades dos odontólogos, baseados nos achados do presente estudo, podem levar a uma melhoria na qualidade da atividade laboral e de vida deste segmento profissional.

Fonte: www.doresnacoluna.chakalat.net

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Pilates para homens


O Pilates tem recebido grande destaque principalmente por praticantes do sexo masculino. O método foi criado para homens, mas até a década passada havia maior número de praticantes do sexo feminino.
A busca cada vez maior pela melhoria da qualidade de vida, equilíbrio mental e físico, além de proporcionar definição muscular intensa no abdômen, as aulas que duram cerca de 60 minutos é um ótimo exercício a ser associado à musculação ou corrida, pois define e fortalece a musculatura de todo o corpo, além de prevenir lesões e promover maior amplitude de movimento nas articulações.
Muitos praticantes acabam substituindo a musculação pelo Pilates devido a falta de tempo e dedicação à modalidade desde quando seu objetivo não seja a hipertrofia.
Os benefícios começam a aparecer por volta de 8 a 12 aulas quando as coxas e abdômen começam a desenhar a musculatura e a consciência corporal adquirida nas aulas passam a ser automáticas na preocupação com a postura na frente do espelho ou até sentado no trabalho.
Um dos grandes motivos dos homens procurarem o Pilates também é por problemas de reabilitação e a causa mais frequente é a lombalgia (dor na região da coluna lombar). Os casos de lombalgia tem grandes resultados desde que o paciente tenha regularidade nas aulas, a dor geralmente cessa em 80% dos casos sem uso de analgésicos e anti-inflamatórios, o que faz o paciente continuar no Pilates e a incluí-lo na sua vida como atividade regular.
Entre os benefícios está o combate ao stress, já que a respiração ensinada e praticada nas aulas causam tranquilidade e relaxamento.
A maior curiosidade nas primeiras aulas é saber se o Pilates emagrece. A prática não é um exercício aeróbico e por isso não tem um alto gasto calórico (300 calorias perdidas em média por aula) mas contribui para a manutenção do peso, o que já aumenta a auto estima.
Vale lembrar que para os homens que querem substituir o Pilates pela musculação , o instrutor deve otimizar os membros superiores e abdômen desafiando a resistência e força muscular. As aulas são bastante dinâmicas e contam com aparelhos modernos, molas e alavancas que dificultam o trabalho e execução dos exercícios.
Por Ronaldo Ferreira

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Pilates no Stand Up Paddle board / Supilates



Stand up Paddle Surf tem origem nas diversas tradições dos povos nativos de todo globo. Na Amazônia ou em qualquer outra região existe na história dos povos indígenas o transporte sobre pedaços de madeira de propulsão a remo. No Hawaii mais que em qualquer outro lugar, as canoas e as pranchas sempre conviveram lado a lado.

A referência expressiva da modalidade deu-se na década de 80, com a famila Achoy. Eles praticavam o surf a remo.

Laird Hamilton e Dave Kalama se divertiram tanto utilizando os remos com pranchas, que aperfeiçoaram e utilizaram também como forma de aumentar a performance nos treinamentos e adotaram as modalidades (distance, race e surf) do Stand up Paddle Surf desde então, explica o instrutor da Art in Surf da Barra da Tijuca-RJ Alexandre Hargreaves.


No Rio de Janeiro e Florianópolis o Stand Up Paddle Surf já invadiu as praias e sua popularização é crescente em todo Brasil. É considerado uma modalidade abrangente por acolher pessoas a partir dos 4 anos de idade, de altíssima queima calórica, permite o contato com a natureza. É realmente um esporte emocionante e fascinante!


Foi na praia da Barra da Tijuca-RJ palco do WTC de 2012 e sede das olimpíadas de 2016 que experimentei a união do Mat Pilates na prancha de Stand Up. A junção das duas técnicas tem um grande potencial. Sem contar com o cenário perfeito, visual deslumbrante!! Pedra da Gávea, ilhas Cagarras.


O Pilates, através de seus princípios visa, alinhar o corpo, trabalhar a respiraçãoforça,resistência, através de movimentos conscientes e eficientes. Praticado sobre a prancha, o desafio criado pela instabilidade da mesma gera uma resposta do corpo muito interessante. 
Envolve muito trabalho proprioceptivo que é a identificação senso-receptiva das características de movimento do corpo e dos membros. Os trajetos neurais aferentes enviam ao sistema nervoso central informação proprioceptiva sobre as características do movimento do corpo e dos membros, como orientação, localização espacial, velocidade e ativação muscular (Magill, 2000).

Supilates (Pilates na prancha de Stand Up) é um ótima pedida para os pilateiros que buscam o contato com a natureza e excelente para os surfistas que precisam de um bom condiconamento físico para melhorar sua performance e também evitar possíveis lesões.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Pilates e a perda de peso: verdade ou mito?

Muitas pessoas buscam o Pilates não só para manter a boa forma e ter uma vida mais saudável, mas na esperança de perder peso. Seguir os padrões de beleza é uma tarefa difícil e a discussão constante é: Pilates ajuda a emagrecer?

O professor de Educação Física e apresentador do programa BemStar, da GNT, Márcio Atalla, é categórico ao dizer que não, Pilates não emagrece. “Mas melhora a flexibilidade e a postura, proporciona ganho de massa muscular e trabalha a respiração”. Como qualquer atividade física, Pilates auxilia no emagrecimento se aliado a uma dieta alimentar adequada. Esse foi o caso da cantora Adele que, após uma cirurgia, mudou não só os hábitos alimentares como também parou de fumar.

Outra cantora passou pela mesma situação. Kelly Osbourne perdeu 22 kg após participar do Dancing With The Stars, quadro que inspirou o “Dança dos Famosos” do Domingão do Faustão. Ela conta que mantém o peso com a prática do Pilates, condicionamento físico, ioga e outras atividades, além de seguir uma alimentação balanceada. "As pessoas pensam que eu perdi peso e então fiquei feliz, mas não é assim que funciona. Você tem que ser feliz primeiro. Eu fiz uma mudança de vida e a perda de peso foi uma consequência incrível", explica a estrela.

Márcio Atalla diz que o indivíduo que quer emagrecer deve mudar o estilo de vida. “Significa alterar os hábitos alimentares e incluir exercícios físicos, mudanças que exigem dedicação e levam tempo. Planejá-las com a ajuda de um profissional pode garantir uma perda de peso definitiva”, esclarece o profissional que acompanhou Ronaldo “Fenômeno” no quadro “Medida Certa” do programa dominical Fantástico.

FONTE: www.tudosobrepilates.com.br